Vejam como é simples: uma história banal, com um molho diferente. Como somente o Cony e mais uns tantos por aí conseguem fazer. Este saiu na Folha de domingo, 2/5, sob o título Diabo no espaço:
Sabendo que o Pai das Trevas, desde o início do mundo, domina uma boa tecnologia, o astronauta tentou comunicar-se com ele. Para sua surpresa, o Diabo entrou na faixa sonora da cabine e os dois conversaram. O diálogo está nos arquivos secretos da Nasa, esperando hora propícia para divulgação.
Após considerações gerais sobre os destinos da humanidade, o astronauta quis saber do destino do próprio Diabo, o que ele fazia ali sozinho, aparentemente perdido no espaço, desorientado e deprimido.
Apesar de ser considerado o inventor da mentira, o Diabo falou a verdade. Estava deixando o planeta Terra, onde, desde a revolta dos anjos, antes da criação do mundo, decidira implantar o mal e a desgraça na obra de Deus.
O astronauta quis saber a razão de tão humilhante retirada. Seria uma derrota diante das forças do bem? Nada disso, informou o Diabo. Ele ia embora da Terra porque sua atividade tornara-se supérflua com o advento da internet e do Twitter.
Procurava agora um planeta em estágio tecnológico menos adiantado, sem um tipo de comunicação onde qualquer um pode fazer um estrago bem maior do que ele na comunidade internacional e na vida de cada um. Disse ainda que, com a vulgaridade das informações e comunicações, ao mesmo tempo em que tudo devia ficar melhor, a tendência será complicar cada vez mais a já complicada humanidade.
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