quinta-feira, 30 de junho de 2011

Que passado estamos reservando para o presente?

Este belo fecho de texto é da crítica que a jornalista Isabela Boscov faz ao novo filme do Woody Allen, Meia-noite em Paris (que ainda não vi mas já gostei) em uma edição da ex-revista Veja. Diz muito da nossa vida, do que fazemos, do que ainda temos para fazer, do que não fizemos, enfim...

(...) Então é assim, mostra com graça e espiritualidade Woody Allen: ninguém está satisfeito em seu tempo e acha que sempre perdeu o melhor da festa. Mas com tudo que Meia-noite tem de ligeiro, sua argumentação é complexa. Só o passar do tempo dá a medida do que é o gênio humano, e só podemos medir-nos, portanto, pelo passado. Mas, para viver, nada como o presente: porque ele é tudo que se tem – e como escorre rápido por entre os dedos dos distraídos.

Nenhum comentário: