sábado, 28 de fevereiro de 2009
Nossa dita é branda, e a sua?
Brincando de ser sério, cá está o país de novo fazendo troça de sua História. Outro dia desses, num editorial, a Folha, em mais uma das milionésimas reprimendas da mídia pátria a Chavéz e suas loucuras venezuelanas (como se por aqui não as tivéssemos também), saiu-se com um neologismo pra lá de esquisito: ditabranda. Tal estrupício significa que um regime de exceção que tenha provocado menos vítimas em relação a outro não pode ser considerado como uma ditadura, mas sim algo mais brando. Parece loucura, e é mesmo. Pior, se ainda é possível imaginar, foi perceber que até mesmo um absurdo deste quilate encontra seus defensores, deixando de lado o simples fato de que está-se jogando a nossa História no lixo, em nome de uma veleidade insignificante de associar pensamento tal e qual à direita ou à esquerda. Depois, são os mesmos que vão dizer que o Brasil não tem memória, que bonitos são os outros que preservam seu passado e tal e cousa e lousa. Caipirice pura.
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