Atendendo a milhares de pedidos de minha mãe e irmãs, publico aqui o conteúdo da penúltima coluna da Revista Cidades, que tenho o prazer de assinar. Ao terminar de ler, saibam que ainda esta semana coloco aqui as notas da edição mais recente, que está por sair.
É CARNAVAL
Primeiro dos muitos carnavais que deveremos ter neste 2010 de Copa do Mundo de Futebol e eleições presidenciais no Brasil, o tríduo momesco oficial não deixou por menos. Foi uma festa como há tempos não se via pela espontaneidade, pela volta dos blocos de rua principalmente na cidade do Rio de Janeiro, mas também pela presença esquisita e anacrônica dos quase-candidatos Dilma Rousseff e José Serra. Ela, numa cena constrangedora com garis na Marquês de Sapucaí (RJ); ele, com um adereço do Galo da Madrugada do Recife, em Pernambuco... Um horror, que dá mostras do que teremos de suportar nos muitos meses que nos restam.
FOI CARNAVAL
Do outro lado dos festejos, números surpreendentes: Salvador, Rio e Recife devem estar contando até agora a lucratividade da profissionalização dos eventos. No Rio, as empresas Positivo, Schincariol, Unimed e até um certo Supermercado Guanabara, entre outros, foram os patrocinadores dos espaços do Sambódromo. Em Salvador, a expectativa era de arrecadar cerca de R$ 15 milhões com anunciantes. No Recife, o bloco mais famoso desfilou pela 1ª vez com patrocínio da Montilla. Hic!
CARNAVAL XADREZINHO
Crueldade das crueldades, o governador do Distrito Federal (DF), José Roberto Arruda, teve de passar o Carnaval na suíte prisional da Polícia Federal (PF), em Brasília. De lá, Arruda seguramente não pôde acompanhar o brilhante desfile da Beija Flor, comemorativo aos 50 anos da Capital brasileira, mas em compensação não deve ter se condoído com as renúncias à própria renúncia de seu vice, Paulo Octávio. Se há um Carnaval para ser esquecido, aí está ele.
BLOCO DOS BLOGS
Não fossem a ‘enchente’ de blogs, twitters e redes sociais, e o Ministério Público (MP), talvez a mídia não deixasse que as coisas tomassem o rumo que tomaram na crise no DF. Exemplo disso está na i-na-cre-di-tá-vel mudança do padrão de cobertura do principal jornal de Brasília, que antes do Carnaval mal e mal escondia as notícias sobre o caso. Com a prisão de Arruda, mudou o discurso e manchetes.
EM TEMPO: “Do que vale olhar sem ver?” Goethe
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