sexta-feira, 30 de abril de 2010

Duas coisinhas bem mal intencionadas

Dependemos todos da mídia, mas nuncanahistóriadestepaís ela foi tão explícita nas suas intenções, nem tão fiel a seus compromissos com o que os americanos chamariam de establishment e ela adoraria por parecer mais chique. Depois de tantas, mas tantas, mas tantas, a mídia ainda não cansou de se superar, como nestas duas: a) resolveu dar uma importância absurdíssima a uma questão relacionada a uma foto do site da candidata do Lula em que aparece a atriz Norma Bengell como se fosse a outra. Vamos considerar que tenha sido proposital a troca, sabe-se lá bem o porquê. No que isso afetaria a vida de qualquer um de nós? Será que poderia mudar tudo e a atriz reivindicar o cargo de presidenta? Não entendi bem. b) Vamos ver se esta eu entendo: a revista americana Time cometeu a loucura de escolher Lula como a ou uma das personalidades mais influentes do mundo. Pra quê? Primeiro a Folha deu destaque que ele era a primeira, o primeiro mais influente; em seguida a revista parece ter dito que não classificara de 1 a 1.000 ou coisa assim. Aí vem o jornal e mancheteia que a revista negava que Lula era influente e tal e coisa. Uma bagunça só, repercutida por todo lado. Hoje cedo, na Jovem Pan, tinha até um cão de guarda desses famosos de quem não guardo o nome que esforçava-se para mostrar que até agora não havia como desqualificar a homenagem da Time. Quanto às anteriores, do Le Monde e do El Pais, ele já havia descoberto que era tudo armado. Ah, bom. Ainda bem. Continuamos vira-latas, portanto.

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