quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Uma viagem sem sair do lugar
quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
O Feliz Natal e o seu vizinho
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Deus do céu, lá vem a Veja de novo
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
É-cam-pe-ã! (repita 3 vezes!)
Queime, que é a sua cara.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Um ex-desqualificado
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Não entendemos nada
sábado, 29 de novembro de 2008
Para ler de joelhos
Era um Flamengo x Botafogo pelo campeonato carioca de 1958. Eu tinha 10 anos e fui com meu pai, flamengo como eu. Saímos cedo, mas o táxi engarrafou perto do Maracanã, o jeito foi apear e seguir as bandeiras. Lá dentro, só havia lugar atrás de um dos gols -justo o gol para que o Botafogo atacaria no primeiro tempo.
O ataque do Botafogo naquela tarde era Garrincha, Didi, Paulinho, Quarentinha e Zagallo -cheio de campeões mundiais. A todo instante, Garrincha avançava pela direita, driblava nosso lateral Jordan (pronuncia-se Jordã) e chegava à linha de fundo, cruzando para o arco do Flamengo, defendido por Fernando -e por mim, sentado lá em cima, atrás do gol.
De Garrincha saíram os gols de Quarentinha, dois, e Paulinho, um atrás do outro. No segundo tempo, os times trocaram de lado e o Flamengo passou a atacar na minha direção. Pude então vibrar com o massacre rubro-negro e com os gols de Henrique e Dida. Mas ficou nisso: Botafogo 3 x 2.
Em 1995, 37 anos depois, publiquei um livro, "Estrela Solitária" -uma biografia de Garrincha. Muitas vezes, durante o trabalho, aquelas arrancadas de Garrincha contra meu coração me vieram à cabeça. E só então descobri que o garoto, mesmo tendo saído derrotado do Maracanã, não odiou seu algoz nem por um minuto. Era impossível odiar Garrincha. Na verdade, era impossível não amá-lo.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Vá ver Vicky
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Entre a alma e o hipotálamo
terça-feira, 25 de novembro de 2008
O cisne redivivo
Vestiburrar!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Veja, enquanto é tempo.
Não seria o caso de jogar algumas revistas pela janela?
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
10 ou 100 bobos?
Só aqui na nossa propaganda, e só apenas nestes últimos vinte anos,
terei visto 10 ou 100 exemplares do talento criativo aplicado em
feirões de qualquer espécie, vendendo de móveis a imóveis,
sempre com um bobo vestido de feirante, não sei quantos
outros bobos passando e "aproveitando", e mais uns outros
tantos bobos dirigindo, maquiando, captando, editando...
Ainda bem que sempre vai ter bobo no mundo pra aprovar umas
bobagens destas, não?
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
magister dixit
Li, há alguns meses, um dos mais recentes livros do Iuri Rincón, que pensava fosse
meu amigo, mesmo sem conhecê-lo.
O cartapácio trata de uma suposta história da propaganda em Goiás.
Tantas páginas, tantas, tantas e nenhuma menção a este pobre escriba.
Como bom mineiro, procurei saber comigo mesmo os motivos do desprezo: o fato de
ser mineiro, não goiano; um provável "erro do juiz", hoje desculpa para tanta coisa;
um possível erro de revisão que seria corrigido com uma nova edição e um pedido de
desculpas... Qual nada! Nenhuma satisfação.
Em vingança, que em Minas é um prato que se serve quente, faço questão de não
relatar aqui nem um centavo da minha larga contribuição à propaganda goiana.
Ele que trate de investigar para saber do tanto que lhe emprestei prestígio. Dixi.
No princípio, era o verbo; agora é a verba.
A intenção é muito mais de colocar a gente - eu mesmo - pra pensar no que pode ser feito do que não vem sendo feito há tanto tempo pelo mercado da publicidade e da propaganda daqui, do que nos rodeia, do que rodeia o que nos rodeia. Isso.
Incomoda a mim e - espero - a muitos a mesmice e o ensimesmamento de tantos e quantos bons profissionais estão por aqui, que já viveram bons e inolvidáveis momentos de premiações, quase-premiações, aqui, ali fora, mais do que ali fora. Hoje o que temos? Alguns destes gênios, de geniais passando a geniosos - acho que estou entre estes - e todos cuidando da vida, à espera do milagre da renovação que ainda não chegou. Só aceito como renovação o momento em que os novos profissionais que vão aparecendo e se posicionando alcançarem o mesmo que eu e alguns outros geniosos alcançamos em outras - nem tão priscas - eras. Fica a proposta. Fica o desafio.
O que fazer? Aqui está o espaço, pra falar bem e pra falar mal dos outros. E da gente mesmo.