Como um dos primeiros mestres em comunicação pela Facomb, professor da PUC e Uni-Anhanguera, publicitário com alguns prêmios importantes na cacunda, devo dizer o quanto me pareceu salutar a discussão levantada pela jornalista Timm.
Salutar como é - e deve ser - toda discussão que vise o passo à frente.
Já diziam os nossos avós que, neste pormenor, até o tropeção é salutar, pois quase nunca se tropeça pra trás. Desafortunadamente, o que chama a atenção no texto que originou tudo isso é que transparece mais uma querela pessoal da jornalista do que propriamente uma discussão sobre os rumos da pós-graduação na Facomb, em Goiás, no Brasil e no mundo.
Será que a jornalista está mesmo interessada nesta visão mais amplificada? Se sim, houve algum erro na sua comunicação. Os nossos mesmos avós já diziam que é sempre melhor sermos reconhecidos pelos nossos méritos do que desqualificando os méritos dos outros.
Vá lá que esta não é uma prática muito usual nesta nossa sociedade líquida e bocuda, onde tudo é sutilmente encaminhado para uma espécie de debate esportivo ou político, onde cada um diz as verdades mais duras com a certeza de que logo depois, malgrado até mesmo não serem verdade coisa nenhuma, elas estarão devidamente esquecidas. Como diz um amigo também mineiro, vivemos um tempo em que reputações estão aí para serem destruídas.
Não me chamo Poliana, entendo que tanto quanto as discussões, a transparência será sempre salutar e bem-vinda, mas não será chegada a hora de nós todos compartilharmos um pouco mais de ponderação e caldo de galinha? Não dá pra começar a corrigir os males do mundo com um "dá cá o meu" desses.
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