quarta-feira, 6 de abril de 2011
Quero ver o que vais fazer agora, Fernanda Torres
Outro dia desses reproduzi aqui um texto do Caetano, no Globo, em que ele, todo neguinha, fazia picadinho da polêmica fake da mídia sobre o tal blog da irmã dele, o neguinho Maria Bethânia. Acho certo: os jornais e revistas, de um modo geral, querem mais é criar faketóides a não mais parar, ofendendo a tudo e todos, minando reputações e jogando a isca pro povaréu vir em cima. Pois, dias depois, eis que vem a Fernanda Torres, talvez uma das imagens mais entojadas do que se pode chamar de cultura nacional (parêntese: é impressionante como nada que ela faça transmita a mais remota empatia com o meu gosto médio, sabe-se lá o que isso significa) e publica uma outra defesa da irmã do Caetano na Folha. Foi sábado passado, mas eu não vou reproduzir aqui o artigo. Estava a ponto de concordar com a danada pela primeira vez quando, na segunda, ontem, portanto, uma leitora manda uma carta ao jornal lembrando que o marido da atriz, Andrucha, coincidentemente é o diretor do que seriam os vídeos com declamações de poemas para o blog da cantora. Pra quê? Fernanda responde logo abaixo da carta, resgatando a sua insignificância por pouco perdida. Diz que jamais poderia imaginar que a leitora poderia cogitar que sua defesa desabrida da produção cultural no Brasil não era mais do que uma defesa do pai dos filhos dela. Minha leitura: Fernandinha, em sua insignificância, passa que a leitora é insignificante ao ponto de criticar a sua defesa desinteressada da cultura do país. Deste jeito fica fácil entender porque estamos como estamos com estes nossos artistas.
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