Vá lá… É verdade que 2010 já vai caminhando para seus onze meses finais, mas sempre é tempo de fazer umas previsõezinhas despretensiosas.
Sejamos genéricos. 2010 será um ano de surpresas, como aliás todos os anos, tudo bem imprevisível. Quem sabe uma nova “gripe”, talvez uma nova “crise”, por que não uma “crise da gripe” ou uma “gripe da crise”. Se o ano começou com algumas catástrofes de monta, seja em Angra ou no Haiti, nada pode nos dar certeza de que outras não estarão por vir. Mau sinal, mas pura verdade.
O que não é incerto é que 2010 será ano de Copa do Mundo e de eleições presidenciais. Portanto, ano de política e futebol, o que muitas vezes em situações passadas já foi utilizado de forma mesclada, provocando confusões propositadas, em que não se sabia muito bem se a questão era votar ou torcer por um time ou um candidato.
A propósito da política, pela primeira vez depois de vinte anos teremos uma eleição sem um candidato de nome Lula. Parece pouco, mas é uma dado mais relevante do que também não termos um candidato chamado Eneás, que só não vai participar por já ter partido desta para melhor. Outro dado é que, fato também inédito, haverá uma mulher candidata com chances de vitória. Não parece pouco, e não é mesmo.
Do lado dos eleitores, eis que eles também terão mudanças bastante importantes neste ano. Exemplo? Mais ferramentas para medir a força dos candidatos, como os sites, as redes sociais e tudo que derivar e que estiver relacionado com as tais novas mídias, parcialmente liberadas pela legislação brasileira para que os chamados marqueteiros desenvolvam estratégias extremamente especificas para uma determinada ação, para um determinado público. O que se pode prever é algo parecido com a última campanha para a presidência dos Estados Unidos, com a eleição de Barack Obama mobilizando simpatizantes da internet com iniciativas de divulgação e de arrecadação de fundos para a campanha.
Alguns dos nossos partidos já estão correndo atrás dessas tendências e começam a montar suas fórmulas. Probabilíssimos candidatos à presidência, como José Serra e Marina Silva, já tentam seduzir internautas. Para não ficar atrás, o PT de Dilma Rousseff bola e elabora soluções de uma melhor comunicação na grande rede.
Outro tema quente (quentíssimo, aliás) é o do aquecimento global. Aquele mesmo em que se perderam grandes oportunidades na reunião do COP15 em Copenhagen. Mesmo que não tenha sido fechado acordo algum entre as nações, a Conferência ao menos proporcionou o aparecimento de uma opinião pública mais bem posicionada sobre o tema. Espera-se que as conseqüências para 2010 sejam de maior cobrança da população mundial.
E no esporte? 2010 promete para os brazucas… No vôlei, como de hábito, continuaremos fortes; no handball, promessas; no atletismo, o desafio é superar os péssimos resultados do ano passado; na natação, o contrário, a questão é manter os resultados incríveis de 2009; na Fórmula 1, quem sabe o novo Senna?, sobrinho do outro; por fim, no futebol, Copa do Mundo na África do Sul, onde poderíamos ao menos torcer para que nosso pessoal farreie menos um tiquinho, ajeite menos as meias e, de preferência, chute no canto onde o goleiro adversário não estiver. Será uma boa preparação para a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016 que vêm logo ali.
São eventos que vão movimentar profissionais das mais diversas áreas com equipes de infraestrutura, jornalistas, publicidade e marketing que vão provocar certamente uma época ‘áurea’ para o marketing esportivo. Mas estas são previsões para daqui a mais alguns anos.
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